O terrível cão de duas cabeças
Em 1954, Vladimir Demikhov chocou o mundo ao apresentar o resultado de seu experimento: um cachorro com duas cabeças, criado cirurgicamente. Mas a monstruosidade não para por aí. O cientista não implantou apenas a cabeça, mas toda a região dianteira de um filhote no pescoço de um pastor alemão já adulto. Os jornalistas quase não conseguiam acreditar no que estavam vendo, principalmente quando os duas cabeças começaram a beber leite simultaneamente.
A União Soviética bradava o feito de Demikhov como prova da superioridade de seus médicos e, durante 15 anos, o russo criou 20 cães de duas cabeças, sendo que nenhum viveu durante muito tempo. O recorde de vida foi de um mês, já que havia uma rejeição muito grande do tecido enxertado.
Mas Demikhov não realizava esses procedimentos por sadismo. O médico foi o pioneiro nos estudos de transplantes de órgãos vitais e desejava, um dia, realizar o transplante de coração e pulmão em seres humanos. Mas quem acabou transplantando o primeiro coração humano, em 1967, foi o sul-africano Christian Barnard, que chegou a visitar o laboratório do soviético duas vezes e considerava Demikhov como um professor.
Transplante de cabeça de macaco
White e seus assistente levaram horas para realizar a cirurgia, que exigia até mesmo alguns movimentos coreografados para que pudesse ser realizada com sucesso. E eles conseguiram: removeram a cabeça de um macaco e a implantaram em um novo corpo. Quando o macaco acordou no novo corpo, ele começou a seguir o cirurgião com os olhos e a demonstrar raiva, deixando claro que não gostou do que tinha acontecido. Infelizmente, a cobaia sobreviveu por apenas um dia e meio, vindo a falecer por razões de complicações cirúrgicas.
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