Em meio ao discurso, um homem de jaqueta vermelha invadiu o palco e pegou o microfone, mas foi rapidamente contido por seguranças (veja no vídeo ao lado).
"A segurança falhou totalmente. Eles poderiam ter me baleado facilmente", disse Maduro, após retomar o seu discurso para um público que incluía a presidente Dilma Rousseff e os líderes de Irã e Argentina, entre outras autoridades.
Resultados contestados
A oposição, liderada pelo então candidato Henrique Capriles, se nega a reconhecer o resultado (de que Maduro venceu por 265 mil votos) e classificou Maduro como "ilegítimo". Protestos no dia seguinte à divulgação dos resultados deixaram oito mortos no país.
Por volta da meia-noite de quinta-feira, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) revelou que ampliará a auditoria a 100% dos votos eletrônicos, o que normalmente chega a 54%
A presidente Dilma Rousseff afirmou em Caracas que a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) está comprometida com a estabilidade no país e apoia a recontagem dos votos da apertada disputa eleitoral venezuelana.
Já o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, não acha necessário a recontagem de votos das eleições presidenciais realizadas no último domingo (14) no país. "Não vai ter uma recontagem, aqui a auditoria se faz segundo a lei estabelece", disse Cabello, que era amigo pessoal do ex-presidente Hugo Chávez.
A eleição foi convocada depois da morte de Chávez, em março, vítima de câncer. Abertas as urnas, o candidato chavista Nicolás Maduro teve 50,8% dos votos, contra 49% de Henrique Capriles, líder da oposição.