quinta-feira, 28 de março de 2013

O povo começa a ganhar uma batalha.


A população brasileira começa a compreender a força que tem em mãos após ler noticias como essa, só não se pode afrouxar agora pois se esta perto de vence esta guerra, onde todos juntos em busca de um ideal começa expor o significado de uma democracia, pela força e suor do povo, é anunciado que o PPS propõe renúncia coletiva de comissão para forçar saída de Feliciano.

Diante da decisão do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) de permanecer na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, o PPS (Partido Popular Socialista) propôs hoje a renúncia coletiva dos membros do colegiado. Com isso, segundo o partido, seria forçada a eleição de um novo presidente para a comissão. Pelo regimento da Câmara, não é possível destituir o presidente de um colegiado.

Alvo de protestos desde que foi eleito no início do mês, o deputado é criticado em razão de declarações polêmicas consideradas racistas e homofóbicas. O pastor diz que é mal interpretado. Para o deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), não é possível mais aguardar acordos políticos para resolver o impasse. O deputado disse que a renúncia de pelo menos 10 dos 18 integrantes da comissão forçaria uma nova composição do colegiado e uma nova eleição. Ele vai discutir essa ideia com os líderes.

O presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) convocou para a próxima terça-feira (2) uma reunião de líderes com Feliciano. A ideia é fazer um apelo para que ele deixe o posto. Blindado pela cúpula do PSC, o pastor, no entanto disse que sua posição é irredutível.


Cassação

O PPS também deve apresentar uma representação contra Feliciano por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética por suposto uso irregular da cota parlamentar.

O partido alega que ele paga, com dinheiro público, escritórios de advocacia para fazer a sua defesa em processos de interesse pessoal. Se a ação for acolhida, ele pode ser punido com uma advertência ou até com a cassação do mandato. Feliciano é acusado de homofobia e estelionato no STF (Supremo Tribunal Federal) e sua defesa em um dos processos foi redigida por um servidor de seu gabinete.

A informação foi divulgada hoje pelo jornal "O Globo". Jordy informou que ainda avalia se cabe tomar alguma medida contra Feliciano que ontem mandou prender um manifestante durante reunião que o teria acusado de "racista". "A situação é insustentável, a ponto de o pastor mandar prender quem exerce o direito da livre manifestação. Passou do limite do admissível", disse.